Digamos que eu tenha um amigo sindicalista (embora se diga grevista). Digamos que o sindicato faça várias “reuniões”. Uma delas será em Boa Vista.
Só que onde fica mesmo Boa Vista? Rondônia?
Digamos que eu tenha um amigo sindicalista (embora se diga grevista). Digamos que o sindicato faça várias “reuniões”. Uma delas será em Boa Vista.
Só que onde fica mesmo Boa Vista? Rondônia?
Outro dia encontrei, aqui na garagem do prédio, um dos caras mais bem sucedidos que conheço. O protótipo do self-made man. O cara que faz o que gosta, se diverte e ainda ganha muito dinheiro (digamos que seja quase um milionário com B).
Tive a oportunidade de trabalhar diretamente com ele entre 2004 e 2005, e hoje, como ele passa o tempo todo no eixo BSB – Região Norte – EUA – Austrália – Europa, nos encontramos esporadicamente e trocamos e-mails com alguma freqüência.
Lá trás, em 2004, ele batia sempre na mesma tecla: “O cavalo não passa selado duas vezes”. Ou seja: Não deixe uma oportunidade passar, pois ela dificilmente volta. Só que, com 23-24 anos, você se acha o dono do mundo. Para ele, esse papo de que todo mundo tem centenas de grandes oportunidades durante a vida é balela. É certo que todo mundo tem muitas oportunidades, mas as grandes, mesmo, são 2-3 em toda a vida.
Olhando com o poder do retrospecto, ele tinha toda razão. E é sobre isso que conversávamos. Deixei muita coisa passar naquela época. Coisas que, se tivesse sido mais atencioso, focado e menos, digamos, infantil, teriam me trazido muitos benefícios. De lá pra cá, tive que encarar muita “bola quadrada”. Só de uns tempos pra cá, onde as coisas têm se acertado mais, com o trenzinho rodando no eixo, a gente presta mais atenção nas dicas do dia a dia. E se lembra da frase do amigo: “O cavalo não passa selado duas vezes”.
Pela primeira vez em 28 anos, tenho TV e DVD no quarto (primeira vez porque dessa vez não se trata de um aparelho “itinerante” ou emprestado). Nos primeiros dois dias de mordomia, fica assistindo House até tarde. Só que ficava pensando nas tragédias e acabava dormindo mal. Pois então, resolvi passar pro Kevin Arnold e seus “Wonder Years”.
Wonder Years é, sem dúvida, o melhor seriado de todos os tempos. Tinha me esquecido de como o Paul (o melhor amigo) e o Wayne (o irmão) são engraçados. Além disso, é impressionante a fidelidade do Paul como amigo.
O legal é que o seriado não é previsível, muitas vezes não tem o final feliz que a gente busca. Tipo quando ao invés de viajar, ele trabalha no jardim do vizinho durante as férias de verão.
Hoje fui obrigado a ouvir que Häagen-Dasz é um sorvete excessivamente doce.
Então o bom é o que, Kibon?
“Sonhar grande é o primeiro passo para realizar algo grandioso. Até porque sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno”.
CAS, sócio d´O Cara e ídolo de uma geração.
Vi hoje pra vender no Carrefour Bairro do Lago Sul: Cerveja Uruguaia Pilsen.
Compre, e compre rápido. Na pior das hipóteses, você vai beber uma excelente cerveja sem companhia de ninguém. Na melhor, me chame e terá a minha companhia.