Nunca fui bom em poesia. Na época da escola, tínhamos que decorar várias, escrever também, mais para aprender como funciona. Sempre fui um fiasco nisso tudo.
Não sou um leitor assíduo de poesias e nem tenho muita paciência em ficar analisando o conteúdo técnico de cada poeta.
Também não costumava achar muito legal quando um cantor pega uma poesia e faz de letra de música. Achava desonesto e injusto com o poeta. O Renato Russo fez isso e ficou um saco, ainda mais com suas adaptações (é só o amor, é só o amor...).
No último domingo de carnaval, entretanto, fui apresentado a Carla Bruni. Já a conhecia como modelo, sabia que tinha virado cantora, mas não dei muita bola, achei que era uma espécie de Ricky Martin versão feminina.
Ledo engano. Pompeo me passou o segundo albúm dela, No Promises, onde ela canta poemas de Yeats, Dickinson e outros. Sinceramente, é a melhor coisa que ouço em muito tempo. Como ela é italiana (ou francesa, não sei bem), o sotaque em inglês ficou maravilhoso, ainda mais usando palavras antigas e incomuns. Já ouvi umas vinte vezes e não canso. Agora, vou ouvir o primeiro disco, cantado todo em francês, chamado Quelqu'un m'a dit (Alguém me disse, certo?).
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
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