Todo mundo está acostumado a encontrar todo tipo de pessoas. No trabalho, na escola, na faculdade, etc (OK, a não ser que você viva numa bolha imaginária e passe o dia na Internet).
Mas sem dúvidas, o local mais interessante pra observar a heterogeneidade dos centros urbanos é a academia.
Na minha, por exemplo, a depender do horário, você esbarra em diferentes públicos.
De manhã, tem a turma dos recém-chegados (de todas as idades, mas predominantemente balzaquianos - um pouco tímidos, ainda não familiarizados com o ambiente), os mais velhos (também dividos entre aqueles que estão lá porque o médico ou a esposa ou o marido ou alguém obrigou e aqueles que estão lá por motivos estéticos, geralmente recém-divorciados), os marombeiros de natureza (sempre com roupa dry-fit) e os gays (roupinha track and field, Ipod, camiseta regata).
Ah, tem também os bizarros: geralmente são milicos ou com profissões não-civis, vão de bermudas coladas, camisetas camufladas e sempre gritando durante os exercícios (oh! uh!, ah!). Realmente nojento...
À noite, não muda muito. Exceto pelo fato de que há menos gays e mais marombados, além das marias-personal, que passam o tempo todo babando o ovo dos instrutores.
Não estranho o fato de muitas pessoas não gostarem de ir à academia. Particularmente, acho engraçado.
Como não me enquadro em nenhum dos estereótipos acima, dá pra fazer um julgamento bem isento.
terça-feira, 27 de março de 2007
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