quinta-feira, 16 de abril de 2009

Piadinha

Há alguns dias venho tentando falar com o responsável pela área de RH de um órgão público em Brasília, para ver a possibilidade de a xish pê fazer um evento lá.

Ontem, liguei às 18:02h, e ninguém atendeu (pressuponho que já tinha saído).

Hoje, liguei às 8:12h, e ele não tinha chegado.

Mais tarde, às 12:07h, ele tinha saído (almoço?)

Finalmente, às 14:30h, ele atende.

Eu: Oi, ******** (preencha aqui um nome que seria a versão abadianense de um famoso criador de histórias em quadrinhos), eu sou o Fulano de Tal, da empresa tal, queria conversar com você sobre tal assunto.

Ele: Oi, Fulano, por favor seja rápido porque tô muito sem tempo hoje.

(nisso eu explico meu assunto)

Ele: Olha, Sr., você pode me mandar um e-mail sobre isso? Aqui na área de DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS (juro que ele usou esse nome), temos muitas prioridades no momento, e fazer palestras gratuitas para funcionários sobre planejamento financeiro não é uma delas.

                                                                                                                                                          (nisso eu aperto o botão “mute” pra dar uma risadinha)

Eu: Claro, sem dúvidas, eu imagino sua correria, mas estou mandando o e-mail e aguardo sua resposta. Em quantos dias você acha que pode me dar um retorno?

Ele: Repito, seu assunto não é prioridade no momento. Vamos conversar de novo na segunda quinzena de maio?

 Nessas horas, dá vontade de mandar o filho da puta tomar no cú e explicar pra ele que são meus impostos que pagam o salário dele e que ele deveria tratar o contribuinte com mais educação eu dou graças a Deus que trabalho aqui, onde a segunda quinzena de maio tá mais longe do que o Cú do Judas.

 

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A árvore caiu?

Tem aquele filme chamado Brilho Eterno da Mente sem Lembrança, ou algo assim, né?

Achei esse filme muito chato, arrastado, um porre.

Mas a idéia principal da história é intrigante: como apagar momentos desagradáveis do nosso cérebro, como se não tivessem existido?

Aí hoje, lendo o NYT, me deparo com isso:

http://www.nytimes.com/2009/04/06/health/research/06brain.html?pagewanted=1

Ou seja, finalmente poderei apagar da memória o Mamona cantando “debulhar o trigo” (ou algo assim), de cueca, em 1999.

Provavelmente o momento mais traumatizante da minha vida.