Entrou um cara novo aqui no trabalho. Ele trabalhava naquela empresa de bebidas do JPLehman. Aos poucos, ele vai nos contando as histórias do dia-a-dia do antigo emprego.
Ele conta, por exemplo, que na empresa ninguém tem motorista particular. Que as pessoas que possuem carro “corporativo” o usam para atender clientes, e têm metas muito definidas (e quase impossíveis) pra isso.
No começo do ano, todos diretores desta empresa se encontram pra traçar o orçamento. A base é sempre zero. Ou seja, todos os custos são considerados “emergenciais”.
Que não tem mordomia, que tudo é feito pensando na geração de valor pra empresa e pros acionistas (conseqüentemente, para os funcionários, pois estes recebem ações quando batem as metas). Quem não bate as metas por três períodos seguidos, vai pra rua. Sem choro nem vela.
Ao mesmo tempo, ouço de uma pessoa recém-contratada no serviço público que o chefe tem motorista, carro particular e duas secretárias. Que chega pra trabalhar na hora que quer, vai embora na hora que quer. Meta? Que meta? Faça chuva ou faça sol, terá o Jarbas e o celular corporativo (sem limites de ligações) à vontade. Triste...
Leio na Exame que o Jorge Gerdau está focado em fazer com que as repartições públicas nos mais diversos estados se profissionalizem. Parece uma luz no fim do túnel.
Ainda concordo com o Roberto Campos: A melhor saída pro Brasil é o aeroporto internacional.
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