segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Natal
Confesso que nunca me empolguei muito com preparações Natalinas.
Que fique bem claro que eu gosto muito do Natal, das comemorações, das comidas (ô louco, meu!) e dos encontros e reencontros com familiares e amigos.
Mas não sou empolgado com arrumação de árvore, pisca-pisca, etc.
Sorte a minha que tenho um irmão e uma irmã que, ao contrário de mim, levam o espírito natalino bem a sério. Puxaram isso de nossa mamãe. Ela fazia questão de, todos os anos, decorar a casa e colocar presentes embaixo da árvore. Aliás, tinha até um ritual familiar para montagem da árvore de Natal (do qual eu sempre procurava fugir).
Natal em casa (ou onde quer que passássemos) sempre foi sinônimo de festa, de alegria e de muita gente.
Ao mesmo tempo que morro de saudade dela (especialmente nessa época, onde ela ficava mega empolgada), fico feliz em saber que, pelo menos lá em casa, as coisas continuam bem parecidas.
Clique aqui pra ver o que aprontaram
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Um Meio ou uma Desculpa?
"Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite!
Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA."
Recebi isso. Simplesmente sensacional.
domingo, 19 de outubro de 2008
Profundo
Dois peixinhos estão nadando juntos e cruzam com um peixe mais velho, nadando em sentido contrário. Ele os cumprimenta e diz:
- Bom dia, meninos. Como está a água?
Os dois peixinhos nadam mais um pouco, até que um deles olha para o outro e pergunta:
- Água? Que diabo é isso?
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Memorabilia
Não tenho facilidade em me lembrar o que as pessoas me dão de presente no meu aniversário. Mas quando fiz 18 anos (back in 1997), me lembro de algumas coisas que ganhei:
- Ingressos para shows do Radiohead.
- Guitarra
- CDs de Rock
- Camisetas de bandas
- Tequila (a marca mais barata)
Onze anos depois, eis alguns exemplos do que ganhei no meu 29º aniversário:
- Livros sérios (trajetórias empresariais, biografias e assuntos técnicos são alguns exemplos)
- Gravatas
- Camisas sociais
- Uísque Johnny Walker
Imaginem o que vou ganhar quando fizer 40? E 50?
Primaveras
Comemorar aniversário, quando você está chegando perto dos 30, fica cada vez mais desinteressante. Mas o bom foi que recebi alguns amigos em casa na sexta-feira, fui a um casamento de um amigo no sábado (um dos casamentos mais legais que já fui), e domingo almocei com a família na Fogo de Chão.
Além disso, ganhei uma mini-festa surpresa no domingo (emocionante!!).
Fora isso, muitos amigos me ligaram no domingo (muitos dos quais já tinham me encontrado na sexta, o que me deixa ainda mais feliz)...
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Dica
http://www.blogdeguerrilha.com.br/
Melancias
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Tesouro
Pra quem não entendeu o post anterior (se é que alguém leu).
Comprei outro dia por 12,99 o CD do Men At Work nas Lojas Americanas.
Tenho que admitir: não ouço mais outra coisa.
E já to procurando alguma coletânea do Crowded House. Uma dica: Domingo (12) é meu aniversário!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Frase - Pra não dizer que sou muito infiel com o blogue
“É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola...” (Roberto Campos)
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Cultura?
Fim de semana interessante: sexta à noite, teatro. Sábado, feijoada + Patricia (a legítima uruguaia) e cinema à noite. Domingo, stand-up com Danilo Gentili.
Mamãe ficaria orgulhosa (menos pela feijoada).
Ô louco, meu!
terça-feira, 15 de julho de 2008
Dose
O Bill Gates se aposenta e informa que vai se dedicar à sua Fundação (Bill and Melinda Gates Foundation).
Ouço comentários: “Claro, com a grana que ele tem, e com a sorte que ele teve na vida, até eu faria isso”
O trio Ambev (JP Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles) compra a Anheuser-Busch, no que foi a maior aquisição em dinheiro à vista da história.
Ouço comentários: “Claro, esses caras exploram os funcionários pra encher os próprios bolsos. Aí é fácil ganhar dinheiro”.
Palavras como “sorte” e “fácil” podem até existir em histórias de pessoas bem-sucedidas. Mas representam um fator praticamente insignificante. Usando as próprias palavras do JP Lemann, “Sorte é sempre resultado de suor”.
Meu comentário sobre as pessoas que fazem comentários: Inveja é uma merda...
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Personal Wonder Years
Em julho de 1997, verão europeu, a vila portuguesa de Sacavém foi elevada a cidade. Foi o mesmo mês e ano que o mundo perdeu um dos maiores designers do mundo, Gianni Versace. Em 1997, as bolsas do mundo despencaram, devido à crise dos países asiáticos.
Mas, sem dúvidas, o acontecimento do ano de 1997 foi o Festival de Torhout, na Bélgica. Fomos Marcelo, Soo-Min, Fred e eu, 4 pessoas acampados numa barraca onde cabiam duas, rumo a encontrar nossos ídolos. Como tínhamos certeza que seríamos roqueiros famosos dali em breve, queríamos ao mesmo tempo ver nossos ídolos e sentir como seriam nossas vidas depois de famosos.
Foram dois dias inesquecíveis de shows do Radiohead, Placebo, Beck, Live, dEUS, Smashing Pumpkins, David Bowie, Prodigy,Silverchair, dentre outros que não me recordo mais. Quatro pessoas sem saber muito o que viria no futuro (OK, não sabíamos nem o que aconteceria na semana seguinte). O que importa é que estávamos longe de casa, sem nos preocupar com nada.
Foram dois dias onde praticamente não se dormiu. Foram dois dias onde comemos quase somente batata frita e tomamos cerveja quente (era mais barato comprar no mercadinho da cidade do que comprar nos bares do festival).
Na volta pra casa, todos felizes, perdemos a conexão do trem porque dormimos até a estação final. Na Estação Central de Bruxelas, confundiram o nome do Marcelo com o nome do visto chinês em seu passaporte, e seu nome acabou saindo como “Beijing” no visto belga de saída do País.
Depois disso, Marcelo voltou para o Brasil para começar a faculdade. Frederik foi pra Dinamarca estudar, Soo-Min para a Coréia do Sul e eu foi o único a ficar na Alemanha mais 8 meses, até voltar pro Brasil.
Acho que esta é a única foto que temos deste final de semana, que me foi enviada semana passada, praticamente 11 anos depois de tudo.
Preto no Branco (ou quase...)
Tá na hora de esclarecer algo que começou como uma brincadeira e tomou rumos sérios (não, não acredito que toda brincadeira tenha um fundo de verdade).
Há um senso comum que dá conta que funcionários públicos não gostam de trabalhar, que aproveitam a impossibilidade da demissão para “coçar o saco”. Este senso comum não é novo e também não é um fenômeno nacional.
Não é pra se generalizar, eu sei. Tenho exemplos de funcionários públicos na família que ralaram a vida inteira. Tenho amigos no serviço público que trabalham muito, e o fazem porque sabem que podem mudar este estigma.
Também não me incomoda o fato de que essas pessoas ganham bem. Fazendo um exercício puramente egoísta, eu quero mais é que ganhem muito, pois assim terão mais dinheiro para investir, e, de preferência, aqui comigo.
Tem muita coisa errada no serviço público. Ninguém vai discordar que os realmente dispostos a dar o sangue são minoria (aquele patinho “diferente” que o Mamona colocou no blog dele na verdade é o trabalhador da repartição convencendo os outros a trabalhar em prol do contribuinte). Frequentemente encontro ex-colegas de trabalho, colégio ou faculdade, e o diálogo é quase sempre assim:
Ele(a): E aí, fazendo o que da vida?
Eu: Pois é, trabalho com ____________, na empresa ___________.
Ele(a): Mas vai ficar nessa ou já pensou num concurso?
Eu: Não, vou ficar “nessa” mesmo.
Ele(a): Corajoso.
Eu: E você, estudando pra qual concurso?
Ele(a): Qualquer um que pague mais de 5mil por mês.
Isso não me soa muito a idealismo pelo setor público. Na área privada não é muito diferente. O garoto de 13 anos que sonha em ser piloto de avião, se não batalhar muito, chega no máximo a comissário de bordo (tudo bem que isso faz parte de outro papo, sobre perseverança, etc). O que eu digo é que do lado de cá da cerca as coisas não são perfeitas, até porque o ser humano falha muito mais do que acerta. Tenho certeza que entre trabalhar e construir algo ou ficar em casa ganhando dinheiro sem fazer nada, se isso fosse possível, 99,5% das pessoas optariam pelo segundo, e não acho errado (eu, particularmente, ficaria seriamente na dúvida). Agora, do lado de cá, tem algo que não nos deixa parado: O constante medo de parar no olho da rua se virar “gato gordo”; o não-recebimento do bônus se não cumprir as metas (sim, praticamente inatingíveis).
Claro que nem toda empresa privada é assim. Mas as melhores são.
Seis anos atrás, quando era mais comprometido com as causas liberais, aprendi algumas lições importantes: Não há almoço grátis. Outras coisas que os liberais pregam é a inexistência de sindicatos e a proibição de greves.
No Brasil, dificilmente vamos acabar com os sindicatos ou greves. Mas por que não tentar acabar com essa imagem de que sindicato = privilégio sem trabalho? Por que não acabar com a idéia de que no serviço público existe almoço grátis?
Os sindicalistas querem planos de carreiras, mas não querem perder a estabilidade de maneira alguma. Querem aumento de remuneração, mas não querem implementar metas (com remuneração variável, meritocracia na veia).
Sou contra olhar pra um só lado da moeda, e confio nos meus amigos que aí estão pra me provar que estou errado ao “relativizar”. Mas que é difícil, é difícil...
Frase do dia (dica do Pompeo)
“(...) para se tornar autoridade em qualquer assunto no Brasil basta declarar essa autoridade.”
http://oindividuo.com/2008/07/05/em-que-acabo-defendendo-as-universidades/
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Red Wine and Fish
Entrou um cara novo aqui no trabalho. Ele trabalhava naquela empresa de bebidas do JPLehman. Aos poucos, ele vai nos contando as histórias do dia-a-dia do antigo emprego.
Ele conta, por exemplo, que na empresa ninguém tem motorista particular. Que as pessoas que possuem carro “corporativo” o usam para atender clientes, e têm metas muito definidas (e quase impossíveis) pra isso.
No começo do ano, todos diretores desta empresa se encontram pra traçar o orçamento. A base é sempre zero. Ou seja, todos os custos são considerados “emergenciais”.
Que não tem mordomia, que tudo é feito pensando na geração de valor pra empresa e pros acionistas (conseqüentemente, para os funcionários, pois estes recebem ações quando batem as metas). Quem não bate as metas por três períodos seguidos, vai pra rua. Sem choro nem vela.
Ao mesmo tempo, ouço de uma pessoa recém-contratada no serviço público que o chefe tem motorista, carro particular e duas secretárias. Que chega pra trabalhar na hora que quer, vai embora na hora que quer. Meta? Que meta? Faça chuva ou faça sol, terá o Jarbas e o celular corporativo (sem limites de ligações) à vontade. Triste...
Leio na Exame que o Jorge Gerdau está focado em fazer com que as repartições públicas nos mais diversos estados se profissionalizem. Parece uma luz no fim do túnel.
Ainda concordo com o Roberto Campos: A melhor saída pro Brasil é o aeroporto internacional.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Sindicalistas Fail
Digamos que eu tenha um amigo sindicalista (embora se diga grevista). Digamos que o sindicato faça várias “reuniões”. Uma delas será em Boa Vista.
Só que onde fica mesmo Boa Vista? Rondônia?
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Rearview Mirror
Outro dia encontrei, aqui na garagem do prédio, um dos caras mais bem sucedidos que conheço. O protótipo do self-made man. O cara que faz o que gosta, se diverte e ainda ganha muito dinheiro (digamos que seja quase um milionário com B).
Tive a oportunidade de trabalhar diretamente com ele entre 2004 e 2005, e hoje, como ele passa o tempo todo no eixo BSB – Região Norte – EUA – Austrália – Europa, nos encontramos esporadicamente e trocamos e-mails com alguma freqüência.
Lá trás, em 2004, ele batia sempre na mesma tecla: “O cavalo não passa selado duas vezes”. Ou seja: Não deixe uma oportunidade passar, pois ela dificilmente volta. Só que, com 23-24 anos, você se acha o dono do mundo. Para ele, esse papo de que todo mundo tem centenas de grandes oportunidades durante a vida é balela. É certo que todo mundo tem muitas oportunidades, mas as grandes, mesmo, são 2-3 em toda a vida.
Olhando com o poder do retrospecto, ele tinha toda razão. E é sobre isso que conversávamos. Deixei muita coisa passar naquela época. Coisas que, se tivesse sido mais atencioso, focado e menos, digamos, infantil, teriam me trazido muitos benefícios. De lá pra cá, tive que encarar muita “bola quadrada”. Só de uns tempos pra cá, onde as coisas têm se acertado mais, com o trenzinho rodando no eixo, a gente presta mais atenção nas dicas do dia a dia. E se lembra da frase do amigo: “O cavalo não passa selado duas vezes”.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Sono
Pela primeira vez em 28 anos, tenho TV e DVD no quarto (primeira vez porque dessa vez não se trata de um aparelho “itinerante” ou emprestado). Nos primeiros dois dias de mordomia, fica assistindo House até tarde. Só que ficava pensando nas tragédias e acabava dormindo mal. Pois então, resolvi passar pro Kevin Arnold e seus “Wonder Years”.
Wonder Years é, sem dúvida, o melhor seriado de todos os tempos. Tinha me esquecido de como o Paul (o melhor amigo) e o Wayne (o irmão) são engraçados. Além disso, é impressionante a fidelidade do Paul como amigo.
O legal é que o seriado não é previsível, muitas vezes não tem o final feliz que a gente busca. Tipo quando ao invés de viajar, ele trabalha no jardim do vizinho durante as férias de verão.
terça-feira, 17 de junho de 2008
penico
Hoje fui obrigado a ouvir que Häagen-Dasz é um sorvete excessivamente doce.
Então o bom é o que, Kibon?
terça-feira, 10 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Essa é do Mestre
“Sonhar grande é o primeiro passo para realizar algo grandioso. Até porque sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno”.
CAS, sócio d´O Cara e ídolo de uma geração.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Dica
Vi hoje pra vender no Carrefour Bairro do Lago Sul: Cerveja Uruguaia Pilsen.
Compre, e compre rápido. Na pior das hipóteses, você vai beber uma excelente cerveja sem companhia de ninguém. Na melhor, me chame e terá a minha companhia.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Dica
O que fazer quando, em menos de 15 dias, seu carro vai pela terceira vez para a concessionária autorizada pelo mesmo problema?
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Arrependido
Algumas coisas aqui na empresa vão mudar, no que diz respeito à contratação de pessoal e tal. Vai ter um lado bom e um lado meio chato...
Só sei que, quando a empresa começou a anunciar as mudanças, algumas pessoas (sem consentimento dos “patrões”) se juntaram pra “reivindicar” mudanças, com o discurso de que tínhamos que nos unir e blábláblá.
Quem me conhece sabe que eu não sou fã de levantes, greves, sindicatos, etc. Mas achei que, se conversássemos, seria interessante pra trocar experiências e tal.
Ledo engano. Teve papo daqui, papo de lá, conspiração daqui, “vamos-fazer” de lá, ameaça de panelaço e de cruzar os braços. No final, não rolou nada.
O melhor foi conversar com a empresa: chegamos no melhor resultado...
Vivendo e Aprendendo.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Feitiço
Sem sono ontem à noite, resolvi revirar os livros em casa. Me deparei com um livro que há tempos queria ler, mas tinha me esquecido: “A Ditadura Envergonhada”, do Elio Gaspari. Basicamente, o livro conta o dia-a-dia de dois dos principais personagens do período militar no Brasil: Geisel e Golbery.
Li ontem umas vinte páginas antes de dormir, e só dormir porque me forcei. Pra quem gosta do assunto, vale a pena a leitura.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Quer mais foco que isso?
“Conta a lenda que ao ciceronear Albert Einstein em visita ao Rio, o escritor Austregésilo de Athayde sacava de vez em quando de uma caderneta e escrevia algo.
Einstein quis saber o que era. “Costumo anotar as boas idéias que tenho”, respondeu Athayde. “Pois eu só tive uma boa idéia”, retrucou o pai da teoria da relatividade.”
Tirei do www.noblat.com.br
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Pergaminho
Ontem foi dia de ajeitar os livros, etapa final da mudança. E como são muitos e muitos livros, sobre os mais diversos assuntos, a tarefa não foi fácil. Livros de receita de Mamãe, nem se fala. Quer fazer risotos, tem lá. Os mais diversos pratos de salmão? Tem também. Os melhores pratos para convidar, segundo uma embaixatriz (cujo nome não me lembro)? Tem lá também. O que mais me chamou atenção é um livro antigo, com o título “Os melhores pratos segundo três maridos” (algo assim).
Foi bom também pra aproveitar e jogar umas coisas fora. Afinal, livro do Paulo Coelho, nem de presente!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Lá Lá Lá
Sábado a noite estava eu acompanhado pela melhor das entradas, pratos principais, vinho, sobremesa e – o mais importante de tudo – da melhor companhia.
Domingão começa com a labuta (resquícios da mudança), almoço de comida árabe, bate-papo em casa rindo das opiniões radicais da minha irmã, e pra finalizar, uma pizza com alguns bons e velhos amigos da época da faculdade. Um deles vai ser papai em breve e está muito feliz. Fico ainda mais feliz em saber que é provável que o herdeiro seja meu xará!
O outro, grande amigo de horas fáceis e difíceis, acaba de voltar de uma mega viagem de negócios: China, Inglaterra e tal. Cheio de novidades e pronto pra ficar milionário com B.
Éahm
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Pensamento do dia
“As somebody once said: there's a difference between a failure and a fiasco. A failure is simply the non-presence of success. Any fool can accomplish failure.
But a fiasco…A fiasco is a disaster of mythic proportions. A fiasco is a folktale told to others, that makes other people feel more alive because it didn't happen to them.”
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Que Lindo
“One of the most difficult aspects of the entrepreneurial process that must be overcome is the need to adjust lifestyle. Sacrifice today will pay dividends tomorrow. Venture capital usually will not be found in a pool hall. The necessity to improve one’s self-presentation and to network continually is paramount. You must be constantly closing the sale, improving your skills and totally focus on achieving your goal.”
Cortesia: Blog do Pompeo
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Sina
Doutor, aqui no meu trabalho ninguém sai do escritório antes das 20hs, embora oficialmente o expediente acaba às 18hs. Quando fico cansado e penso em sair antes, fico constrangido em ir embora antes.
Resumindo, estou cercado de workaholics malucos. O que eu faço?
terça-feira, 29 de abril de 2008
Um quarto
Fiquei sabendo hoje que estou muito, muito acima do peso (novidade!).
Durante os próximos 7 dias, nada de derivados animais, ou seja, somente pães e tal.
Veremos!
Farewell
Hoje devo acabar com a sem-vergonhice de ter 16kg a mais do que o normal.
Vou à nutricionista xiita. Como despedida, ontem enfiei o pé na jaca. McDonalds, doces e outros venenos.
Vamos ver no que dá.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Fim de Domingo
Fim de domingo como manda a cartilha: Pizza de mussarela com tomates cerejas assados no Marietta, suco de morango com maracujá e cineminha.
Sensacional.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
OK Computer
Eu gosto de falar – muitas vezes sob protesto – que gosto de trabalhar com pessoas-robôs. Pessoas-robôs sabem o que têm que fazer. São 98% focadas. Geralmente, não são criativas. E como não sou publicitário, prefiro sugestões produtivas do que criativas.
O termo soa pejorativo.
Mas leiam, por exemplo, a Época Negócios desse mês. Marcel Telles, Beto Sicupira e Jorge Paulo. Três homens-robôs. Sabem o que querem, sem frescura, sem querer reinventar a roda.
Tinha mais pra escrever sobre o assunto, mas não dá tempo!
terça-feira, 22 de abril de 2008
Carioca
Fim de semana no RJ. Depois de reuniões intermináveis (embora interessantes), o melhor a se fazer é pedir um sanduíche de peito de frango com queijo palmira, acompanhado por um suco de tangerina. Na Polis Sucos, claro.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Foco
sexta-feira, 28 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Knox
Obsoleto
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Bate-Cartão
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Idiota do Pragmatismo
Stephen J. Dubner e Steven D. Levitt
O que uma mulher surda em Los Angeles, um judeu fabricante de sandálias do primeiro século e um pica-pau têm em comum?
Há poucos meses, uma paciente potencial telefonou para o consultório de Andrew Brooks, um renomado cirurgião ortopédico em Los Angeles. Ela tinha um sério problema no joelho e também era surda. Ela queria saber se sua surdez representava um problema para Brooks. Ele transmitiu a mensagem por meio de sua secretária: não, é claro que não; ele poderia facilmente discutir a situação dela usando modelos de joelho, ilustrações de anatomia e notas escritas.
A mulher telefonou de novo posteriormente para dizer que preferiria contar com um intérprete de linguagem de sinais. Mas tal intérprete custaria US$ 120 por hora, com um mínimo de duas horas, e tal despesa não era coberta pelo plano de saúde. Brooks não achou que fazia sentido ele arcar com a despesa. Isto significaria desembolsar US$ 240 para a realização de um exame, pelo qual o plano de saúde da mulher lhe pagaria US$ 58.
Então Brooks sugeriu à paciente que prosseguissem sem o intérprete. Foi quando ela lhe disse que a Lei dos Americanos com Deficiências permitia ao paciente escolher o método de interpretação, ao custo do médico.
Brooks pesquisou a lei e descobriu que ele era de fato obrigado a fazer o que a paciente pediu -a menos que quisesse correr o risco de um processo que provavelmente perderia. Ele foi em frente e examinou a mulher, pagando o intérprete do seu bolso.
No final, ela não precisou de cirurgia; seu joelho podia ser tratado com fisioterapia. Foi um resultado feliz para todos os envolvidos -exceto, talvez, para o fisioterapeuta que teria que pagar a despesa com intérprete.
Brooks contou a vários colegas e amigos médicos sobre sua paciente surda.
"Todos disseram: 'Se eu receber um telefonema de uma pessoa assim, eu nunca a atenderei'", ele contou. Isto o levou a se perguntar se a lei dos deficientes tinha um lado sombrio. "Este tipo de paciente acabará sendo rejeitado repetidas vezes, sem entender por que não está recebendo um bom atendimento."
Então, a lei dos deficientes em alguns casos prejudica os pacientes que visa ajudar?
É uma pergunta difícil de responder. Mas os economistas Daron Acemoglu e Joshua Angrist já fizeram uma pergunta semelhante: como a lei dos deficientes afeta o emprego entre eles? A conclusão deles faz o palpite de Brooks soar verdadeiro.
Acemoglu e Angrist descobriram que quando a lei dos deficientes foi aprovada em 1992, ela provocou uma queda acentuada na contratação de trabalhadores deficientes. Os empregadores, preocupados com a possibilidade de não poderem repreender ou demitir trabalhadores deficientes que por acaso fossem incompetentes, aparentemente evitavam contratá-los.
Há quanto tempo tais leis bem-intencionadas saem pela culatra?
Considere as antigas leis judaicas sobre o sabático, ou sétimo ano. Como ordenado na Bíblia, todas as terras de propriedades de judeus em Israel deveriam permanecer sem cultivo durante todo o sétimo ano, com os necessitados autorizados a colherem quaisquer alimentos que continuassem crescendo. Mais significativamente, todos os empréstimos seriam perdoados no ano sabático.
Então, para um pobre fabricante de sandálias judeu tendo problemas com a quitação de seu empréstimo, a lei do ano sabático era uma verdadeira dádiva dos céus. Mas se você fosse um mutuante, você via as coisas de forma diferente. Por que ele emprestaria dinheiro a um fabricante de sandálias que poderia rasgar o empréstimo no sétimo ano?
Os mutuantes driblaram o sistema, fazendo empréstimos nos anos imediatamente após o sabático, quando tinham confiança de que seriam pagos, mas fechando o bolso nos anos cinco e seis. A seca de crédito resultante foi tão prejudicial aos pobres que coube ao grande sábio Hillel consertar as coisas.
Sua solução, conhecida como Prozbul, permitia ao credor ir ao tribunal e declarar preventivamente que um empréstimo específico não estaria sujeito ao cancelamento sabático, transferindo a dívida para o tribunal e portanto lhe dando poder para cobrar a dívida. Isso deixou a lei tecnicamente intacta, mas permitiu aos mutuantes disponibilizarem novamente o crédito aos pobres sem correrem riscos indesejáveis.
Enquanto isso, a parte da lei sabática da terra em repouso foi mantida por séculos. Mas ela finalmente ganhou uma brecha, chamada heter mechira. Isto permitia ao judeu "vender" temporariamente suas terras para um não-judeu, que daria continuidade ao cultivo durante o ano sabático, e depois recomprá-la logo em seguida- uma solução que ajudou o moderno Estado de Israel a manter sua economia agrícola ativa.
O problema é que muitos dos judeus israelenses mais devotos rejeitam esta manobra como uma trapaça que viola o espírito da lei. Muitos desses tradicionalistas também são extremamente pobres. E assim neste ano, que por acaso é um ano sabático, os judeus mais pobres de Israel são obrigados a comprar bens importados ao dobro ou triplo do preço regular -tudo para manter uma lei que visava ajudar a alimentar os judeus mais pobres de Israel.
Tais leis bem-intencionadas certamente não acabam prejudicando também os animais, não é?
Considere a Lei de Espécies Ameaçadas de 1973, que protege a flora e a fauna assim como seus hábitats físicos. Os economistas Dean Lueck e Jeffrey Michael decidiram avaliar o efeito da lei sobre o pica-pau de penacho vermelho, uma ave protegida que faz ninho nos antigos pinheiros do leste da Carolina do Norte.
Lueck e Michael encontraram um padrão claro: quando um proprietário de terras sentia que sua propriedade estava se transformando em um algum tipo de habitat que poderia atrair um casal de pica-paus, ele corria para derrubar as árvores. Não importava se o preço da madeira estivesse baixo.
Por mais triste que possa ser, isto não causa surpresa para qualquer um que tenha examinado os incentivos perversos criados pela lei de espécies ameaçadas. Em seu estudo, Lueck e Michael citam um guia de 1996 da Associação Nacional dos Construtores de Residências: "A maior garantia de que um proprietário não enfrentará um problema com a lei de espécies ameaçadas é manter a propriedade em uma condição tal que essas espécies protegidas não possam ocupá-la".
Um problema notável da lei de espécies ameaçadas é que uma espécie freqüentemente é declarada ameaçada meses ou até mesmo anos antes que seus "habitats críticos" sejam oficialmente designados. Isto dá tempo para que empreendedores imobiliários, ambientalistas e todos entre eles tenham tempo para se manifestarem em audiências públicas.
E o que acontece durante tal intervalo de tempo?
Em um novo trabalho que examina a situação difícil da coruja-anã, os economistas John List, Michael Margolis e Daniel Osgood apontaram que os proprietários de terras perto de Tucson correram para liberar suas propriedades para empreendimentos imobiliários em vez de correrem o risco de vê-las declaradas santuário para a coruja.
Os economistas argumentaram a "possibilidade de que a Lei de Espécies Ameaçadas esteja na verdade colocando em risco, em vez de protegendo, as espécies". Então isto significa que toda lei voltada a ajudar animais, pobres e deficientes está destinada a fracassar?
É claro que não.
Mas pode valer a pena encorajar nossos líderes a pensarem duas vezes (ou mesmo 8 ou 10 vezes) antes de correrem para fazer o bem. Porque se há alguma lei mais poderosa do que as criadas pelos governantes, é a lei das conseqüências indesejadas.